Gabriel Berwanger se apaixonou pela MIddlesex University London e isso fica claro na entrevista que fizemos com ele. Não só encontrou apoio e criou relações afetivas com alunos, professores e dentro da administração da universidade, como se empenha até hoje para levar sua história e inspirar pessoas que queiram ter uma experiência como a dele. Experiência essa que está apenas começando, já que, apesar de ter acabado sua graduação, já está inscrito no mestrado.
Isso que é ter se encontrado em uma instituição, né?
Vamos saber um pouco mais sobre como tudo isso aconteceu? Leia abaixo a entrevista que o loveUK Brasil fez com ele:

loveUK: Por que você escolheu Middlesex?
Gabriel Brewanger: Eu escolhi a Middlesex por vários motivos. O primeiro é que eu gostei muito da combinação do curso de Business com Marketing, porque englobava exatamente o que eu queria fazer. E a Middlesex tem excelência em Business, então pra mim foi um plus. Os cursos combinados de Business e Marketing/HR/Finance/Accounting são muito variados e eu adorei a ideia de combinar mais de um assunto porque isso me deu um leque enorme de possibilidades de áreas de trabalho. Além disso, eu gostei de cara de Middlesex especialmente por causa do apoio que a universidade oferece aos estudantes internacionais e LGBTQ +. Esses aspectos foram fundamentais, porque saber que eu era apoiado pela universidade como estudante internacional LGBTQ + me dava tranquilidade para continuar meus estudos sabendo que havia tomado a decisão certa. Além disso, eu já sabia que era uma das universidades mais diversas do Reino Unido, então foi um fator que pesou bastante na escolha, já que sabia que não estaria sozinho e que teria mais facilidade para fazer novos amigos de outros países que estavam na mesma condição de estudantes internacionais.
loveUK: Qual bacharelado você fez em Middlesex e durante quais anos?
GB: Em setembro de 2017 comecei o Bachelor of Arts em Administração de Negócios e Marketing, e concluí o curso no mês passado.
loveUK: O que você tem a dizer sobre a Universidade como um todo? Da infraestrutura?
GB: Eu sou suspeito para falar, mas eu me apaixonei pela Middlesex e por isso inclusive decidi continuar lá agora no mestrado que eu começo em Setembro desse ano. A Middlesex, como qualquer organização, tem a própria cultura, e é uma cultura muito inclusiva e que faz com que qualquer pessoa, independente de onde vem e da história de vida, se sinta em casa. É um ambiente extremamente acolhedor, e a infraestrutura é excelente. E isso é visível especialmente para alunos do campo das artes (cinema, moda, música…), TI e ciências naturais, porque os laboratórios dessas áreas são incríveis. O ambiente da universidade é super acolhedor porque tem vários espaços de estudo em grupo, uma biblioteca de 3 andares, academia, quadra de tênis, campos de futebol, bar, restaurantes, sala com micro-ondas (pra quem traz comida de casa poder economizar no almoço), vários laboratórios com computadores, seguranças pelo campus, e impressão e aluguel de laptops de graça. Ou seja, por todos os lados eu sempre me senti muito amparado pela universidade e sempre tem alguém disposto a ajudar com tudo.
loveUK: Do suporte a alunos estrangeiros?
GB: O suporte a alunos estrangeiros é na verdade o forte da Middlesex. Tanto que muito do marketing da faculdade é voltado a nós, basta ver o quanto isso é enfatizado no site. Na minha experiência, particularmente, desde a minha aplicação a Middlesex foi super prestativa e demonstrou interesse em me ajudar. Quando eu fiz a aplicação, eu já tinha uma graduação concluída no Brasil, mas resolvi mudar de área e estudar fora. Eu havia aplicado para 5 universidades, e a Middlesex foi a única que realmente parou para analisar 100% a minha aplicação com o meu diploma brasileiro mesmo sem a minha equivalência de qualificações para comparar com o que seria uma qualificação inglesa (na época eu não sabia, mas isso pode ser obtido pelo NARIC). Além disso, eu trabalho em um esquema de suporte de alunos chamado Student Learning Assistant, que começa desde antes de o aluno ir para o Reino Unido, fazendo aulas de conversação em inglês para aqueles que precisam melhorar na língua antes de começar o curso. Durante o curso, esse mesmo esquema tem estudantes de praticamente todas as áreas ajudando alunos novos nos módulos que eles já fizeram e que tiraram boas notas. Essas são posições pagas, e que visam dar suporte a alunos estrangeiros e locais tanto na língua inglesa quanto no conteúdo do curso. Além disso, a universidade tem um time de profissionais exclusivamente dedicado a ajudar alunos estrangeiros com questões de visto, imigração e adaptação no país. Sem falar que existe suporte psicológico de graça, e a universidade além dos Student Learning Assistants, oferece os Graduate Academic Assistants – alunos que já se graduaram e trabalham dando mais uma mão para quem ainda está no curso. O Learning Enhancement Team ajuda com referências, escrita e trabalhos, e os próprios professores estão disponíveis em office hours ou por email. Ou seja, todo o suporte com relação a estudantes internacionais é muito robusto e não deixa a desejar em absolutamente nada.
loveUK: Como foi o seu processo de adaptação em Londres?
GB: Pessoalmente, não tive nenhuma questão com a adaptação porque já conhecia Londres e amava a cidade, então escolhi morar lá e me jogar na experiência com toda certeza de que eu iria amar. Nunca tive problemas de adaptação porque eu já era familiar com a cultura e sempre gostei do clima e do país. Sempre foi um sonho morar na Inglaterra, então a adaptação na verdade foi só uma questão de finalmente vivenciar coisas que eu queria há muito tempo. Acho que para a maioria das pessoas a maior barreira pode ser fazer amigos, mas o lado bom da Middlesex é que eles têm mais de 80 sociedades (até Harry Potter society tem!), então é um jeito super fácil de conhecer pessoas novas e se enturmar e facilitar a adaptação.
loveUK: Conte uma experiência marcante da sua graduação.
GB: A parte mais marcante da graduação não é necessariamente um evento específico, mas sim o dia-a-dia. Eu vou explicar. É que quando eu olho pra trás, é emocionante ver a pessoa que eu era quando comecei o curso, e conseguir ver uma diferença absurda no meu crescimento pessoal e profissional por causa das experiências que eu vivi nessa graduação. Uma das partes mais legais dessa experiência na MDX é que não tem um dia do ano em que tu não tenha que ter contato com um estudante ou professor de outro país, e isso te torna uma pessoa mais aberta e extremamente “well-rounded”. Isso te coloca em outro patamar como profissional, porque tu aprende a lidar com as diferenças e a trabalhar com pessoas que tem visão de mundo e valores completamente diferentes dos teus. Isso te ensina a passar por cima das tuas crenças e achar um chão em comum com pessoas com quem tu nunca imaginaria que teria uma relação. É marcante e emocionante olhar pra trás, pensar na cidadezinha que eu nasci no interior do Rio Grande do Sul, e ver que foi por meio dessa graduação que eu consegui conquistar os meus sonhos em Londres e conquistar o que, pra mim, é o mundo. Só passando por essa experiência de estudar em outro país pra entender que cada dia é muito marcante, e que cada passo que tu dá vai contribuir pra te transformar em uma outra pessoa lá na frente. Toda vez que eu penso nessa jornada eu me emociono, e ainda sonho com a formatura quando passar a pandemia pra fechar essa etapa com chave de ouro.
loveUK: Suas expectativas atenderam a realidade?
GB: As minhas expectativas eram bem diferentes da realidade, mas com certeza elas superaram. Eu achava que o ambiente acadêmico na Inglaterra era muito mais rígido do que no Brasil, mas é totalmente ao contrário. Tudo é mais flexível e feito pensando no teu bem estar como aluno. Aquele estereótipo de que as pessoas são frias não tem nada de verdade, e é muito claro que a universidade ativamente faz de tudo para te integrar. Eu tinha uma ideia de que os professores seriam distantes e que aquele formato de aula que a gente vê nos filmes com 300 alunos em uma sala seria uma experiência bem distante do professor. E acho que foi isso que mais me surpreendeu positivamente, porque sim, as aulas com 300 alunos aconteciam, mas várias vezes por semana a gente tinha seminários com turmas de 15-20 alunos nos quais os professores trabalhavam em cima do que foi dado nas “big lectures”. Então, na verdade a relação com todos os professores era super próxima e eles me conheciam pelo nome, o que foi bem mais legal do que eu imaginava. Essa proximidade dos professores e as office hours (horários em que os professores ficam no escritório disponíveis para conversar com os alunos) me deram oportunidade de criar relações muito próximas com os professores e profissionais mas competentes na minha área, e me renderam referências de trabalho, projetos em conjunto e empregos dentro da própria universidade. Além disso, eu achava que estaria num ambiente quase que exclusivamente inglês, e definitivamente não é assim. Londres e a MDX são MUITO diversas, e o legal de essa expectativa não ter sido a realidade é que morar em Londres me deu um banho de cultura que foi muito além da Inglaterra.
Uma jornada inspiradora, né? Se quiser saber como ingressar na Middlesex University London, envie e-mail para contato@loveuk.com.br e fale com uma de nossas consultoras educacionais!